A universalização do sistema de saneamento básico brasileiro requer investimento conforme meta estabelecida pelo novo marco legal do setor e vai demandar R$ 893,3 bilhões de investimentos até 2033.
Para o próximo governo, período 2023-2026, serão necessários R$ 308,1 bi de recursos. Entre 2026-2033, o valor aplicado no setor deve alcançar R$ 585,2 bilhões.
A universalização do sistema de abastecimento de água deve demandar R$ 164,1 bilhões até 2033. Já para os reparos da rede existentes, os investimentos estão calculados em R$ 292,6 bilhões, e para o esgoto estão previstos R$ 436,7 bilhões. Os dados fazem parte do estudo da Abcon e do Sindcon, que atualizou o volume de recursos financeiros necessários para alcançar os objetivos do marco legal do saneamento.
De acordo com as instituições, o setor de saneamento tem capacidade de ser propulsor da retomada econômica que o Brasil necessita. “Demonstra isso a estimativa de geração de 14 milhões de empregos com as obras necessárias à universalização, além de benefícios difusos como a redução das internações por doenças relacionadas ao saneamento inadequado, a melhoria de índices educacionais nas regiões beneficiadas, o aumento da arrecadação por valorização imobiliária, a ampliação do turismo e a redução da poluição, entre outros”, informa o documento da Abcon e do Sindcon.
Com informações da Abcon/Sindcon.
