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Estiagem demanda economia de água

Cidade de São Paula está com mais de 30 dias sem chuvas significativas

 

Com mais de 30 dias sem chuvas significativas, São Paulo acumula apenas 2% do índice pluviométrico da média histórica para o mês. Já os reservatórios que atendem a Região Metropolitana de São Paulo apresentaram índice médio de 59,9% da capacidade – o sistema Cantareira está com 52,7%, a Guarapiranga com 53,4% e o São Lourenço com 78,8% da capacidade.

 

“O momento não é de alerta, mas de atenção da população para evitar o desperdício de água. Estamos passando pela estiagem característica do inverno, que redobra a necessidade de economia desse recurso”, analisa o engenheiro Luiz Pladevall, presidente da Apecs (Associação Paulista de Empresas de Consultoria e Serviços em Saneamento e Meio Ambiente) e vice-presidente da ABES/SP (Associação Brasileira de Engenharia Sanitária e Ambiental).

 

O dirigente lembra ainda que a Sabesp informou recentemente que o consumo de água aumentou 5% durante a pandemia: “As famílias passam maior tempo dentro de casa e isso refletiu não apenas no crescimento do consumo de água, mas também no consumo de gás de cozinha”.

 

O presidente da Apecs orienta o consumidor a adotar medidas que podem reduzir o desperdício de recursos hídricos. “Uma revisão das instalações hidráulicas ajuda a combater os vazamentos. Pode parecer pouca coisa, mas as perdas vão se acumulando durante os dias, o que pode impactar na conta no final do mês”. 

 

Pladevall indica ainda a reutilização da água para serviços de limpeza e até nos sanitários: “A água da lavagem de roupa pode ser reservada para outras utilizações domésticas, como limpeza das áreas externas, entre outros usos. A economia não é apenas dos recursos hídricos, mas também no bolso do consumidor”.

 

Sobre a Apecs

A Apecs foi fundada em 1989 e congrega atualmente cerca de 30 das mais representativas empresas de serviços e consultoria em Saneamento Básico e Meio Ambiente com atuação dentro e fora do país.

 

Essas empresas reúnem parte significativa do patrimônio tecnológico nacional do setor de Saneamento Básico e Meio Ambiente, fundamental para o desenvolvimento social e econômico brasileiro, estando presente nos mais importantes empreendimentos do setor.